sábado, 19 de maio de 2012


ACONTECEU NOS DIAS 09 E 10/05 NA ESCOLA MUNICIPAL PROFESSOR KÓ YAMAWAKI UM TRABALHO SOBRE PREVENÇÃO DE ACIDENTES DE TRÂNSITO REALIZADO PELO SETRAN - ÓRGÃO QUE DISPONIBILIZA UMA EQUIPE PARA TRABALHAR NAS ESCOLAS ORIENTANDO OS ALUNOS COMO ATRAVESSAR UMA RUA EM SEGURANÇA E  COMO ANDAR DE CARRO  EM SEGURANÇA.

sábado, 12 de maio de 2012

NO CURSO DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES EM TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO ACESSÍVEIS, CONSTRUÍMOS UMA HISTÓRIA COLETIVA A DISTÂNCIA. BUSCANDO INSPIRAÇÃO INICIAL EM UMA OBRA DA LITERATURA INFANTO - JUVENIL, O PORÃO MISTERIOSO, QUE RECEBEU O PRÊMIO AÇORIANOS DE MELHOR LIVRO INFANTIL, NO ANO DE 2001.

SEGUE NOSSA HISTÓRIA E FICA A SUGESTÃO DE SE DESENVOLVER ESSE TIPO DE ATIVIDADE COM NOSSOS ALUNOS.

AS CORES DIFERENTES É A CONTRIBUIÇÃO DE CADA UMA DE NÓS. ONDE SE DEU  A CONTINUIDADE DA HISTÓRIA, POR MEIO DA CONTRIBUIÇÃO DE CADA INTEGRANTE.

A casa do Vovô

Lá vêm Matias, Alice e Tiago. Esses três pequenos são uma parada. O jardim, sempre tão silencioso, quando chegam é aquela barulheira. E eu gosto disso. Divirto-me quando eles sobem pelo meu tronco e se sentam em meus galhos, confortavelmente.

Duas vezes já salvei o Matias e uma vez o Tiago, quando despencaram de meus galhos mais altos e mais novos. Um dos galhos até se quebrou, pobre de mim; doeu na hora, mas agüentei firme. Vieram escorregando e se batendo até caírem sobre minhas folhas secas como uma almofada no chão. Fui puxando um ou outro galho para irem se segurando e não se machucarem muito. Alguns arranhões, mas não choraram. Ficaram quietinhos e assustados. Não tiveram coragem de contar para ninguém, muito menos para vovó. Só eu vi. Na hora, pelo jeito que me olharam, tive certeza de que sabiam que eu os ajudei, que eu era uma amiga, a velha Goiabeira disposta a protegê-los e dar-lhes, de vez em quando, algumas liçõezinhas de vida.

Às vezes, eles conversam comigo, me contam tanta coisa na certeza que eu não os entendo. Mas sei de tudo, e sabem como é, amigo guarda segredo daquilo que a gente quer contar só pra si, não é mesmo? Ficam horas em meus galhos fingindo ser uma casa de verdade, caminhando de um galho para o outro. Ou então sou um navio que já viajou por vários lugares, afundei algumas vezes como uma grande nau de pirata! Mas, tenho certeza, serei sempre a Goiabeira de suas infâncias. Assim como fui do vovô deles.

Aquele velho preocupado com os machucados dos netinhos era, até bem pouco tempo atrás, mais travesso que eles. Eu também era menor e menos experiente. Ele subia em meus galhos com tamanha facilidade que éramos um só. Velhos tempos. Hoje fico esperando os sábados para os três capetas virem brincar em mim. Mas desde que descobriram o livro do vô do vovô, que eles se escondem no porão pra decifrar seus segredos e se esquecem de mim. Chegam pela manhã, cumprimentam ligeiro os dois avós. Insistem para eles entregarem a chave da garagem, onde fica o porão. E, então, descem correndo para brincarem com as coisas lá de dentro.

O porão tem de tudo. Passaram-se tantos anos desde a construção da casa que foi se acumulando naquela escuridão um amontoado de coisas para serem redescobertas. Têm muitas do tempo do vô do vovô.

Ele gosta quando as crianças se entretêm naquela bagunça. Sente a sua infância remexida. Fica contente quando entrega a chave, sempre escondida ao acesso de todos. A vovó, que vive metida na cozinha, não aprova. Reclama da sua irresponsabilidade. Afinal, tem tanta sujeira, tanto perigo. É mais arriscado que divertido.

– Deixa eles brincarem! Hoje eles até chegaram cedo... Caíram da cama, gurizada? Com esta pressa toda parece que estão querendo ir à Lua. É verdade?

O vovô gostou de perguntar com aquela carinha de sem-vergonha que ele tem desde o tempo em que aprontou a maior confusão para o pai dele. Mas isto é outra história. Divertido foi ver os três pequenos, que estavam ansiosos para botar a mão na chave, ficarem paralisados, meio assustados com cara de “será que ele tá sabendo dos nossos planos?”

– Não liguem, crianças, para esse vovô irresponsável que vocês tem! Ele sabe muito bem que o porão é só sujeira e tem muita aranha, ratos, baratas, pregos, vidros quebrados e ferros retorcidos com pontas enferrujadas que podem causar uma enormidade de acidentes que só de pensar já me dá arrepios. Eu nem consigo me concentrar, de tão preocupada que fico com a situação das crianças. Sou uma vovó rabugenta. Cada dia que passa fico mais velha e mais ranzinza... Peguem a chave de uma vez e vão embora, sumam da cozinha. Estou preparando um doce surpresa pra vocês. Vamos, sumam!

É sempre esta mesma discussão mas, no final, eles cedem à vontade das crianças. Acho que com o tempo as pessoas voltam um pouco a ser crianças. Bem que eu gostaria de ter o velho Leôncio de novo em volta de meus galhos conversando comigo. Quando estou cheia de frutos, ele vem buscá-los e me olha com aquele sorriso alegre de guri. Ele sempre gostou de doce de goiaba de sobremesa ou, então, de goiabada com queijo, que, modéstia à parte, é o mais romântico de todos os doces: o Romeu e Julieta. É um prazer vê-lo comendo meus frutos. Ele sabe apreciar uma boa comida.

Lá vêm eles em disparada. Com certeza pegaram a chave do vô porque estão indo feito raio em direção ao porão. Antes disso, ficaramdando beijos sem parar nos dois. A vovó, bem desconfiada, ainda resmungou enquanto enxugava as mãos no avental:

– Esses capetas estão aprontando algo pra hoje. Esmola demais o santo desconfia!

– Ora, criança é assim, quanto mais saudável, mais se agita. (Uma frase típica desse coroa bonachão e despreocupado, que ficou mais levado ainda depois que virou avô.)



Ivone Do Carmo Silveira Scheffer
Marise De Fátima Ramos
Rosana Paço D Almeida
Silvia Sofia Scheid Da Silva
Suzanne Da Silva Rodrigues
Terezinha De Oliveira Verchai Faria


A ordem das contribuições de cada uma das integrantes é exatamente a da lista acima.



GRUPO 2



A casa do vovô



Naquela manha de sábado, o almoço na casa dos avós de Matias, Alice e Tiago teve o sabor de uma grande aventura rumo ao desconhecido... um fato inesperado aconteceria logo após o almoço, que estava muito gostoso como sempre com a feijoada da vovó Mariquinha, que fazia uma comidinha como ninguém.



Logo depois do almoço eles tiveram a ideia de irem brincar no celeiro, onde eram guardados os alimentos para os animais, um ótimo lugar para muitas brincadeiras.  Estavam numa verdadeira farra, pulando nos fardos de feno quando resolveram alimentar o pônei, mas o pior aconteceu, ele fugiu. Então, eles foram procurá-lo e ao entrarem na mata, encontraram um menino índio que os convidou para conhecerem a aldeia onde morava. Chegando lá, brincaram a tarde toda, que até esqueceram do Malhado. Já era tarde quando seus avos deram por falta e saíram à procura deles, e os encontraram voltando para casa correndo.  A o pararem, disseram:

- Vovô! Vovó! O Malhado fugiu e não conseguimos encontrá-lo.

Então, a vovó falou:

- Vocês estão fantasiando crianças, nós acabamos de vir do celeiro e o malhado esta lá bem feliz.

- Vovó aconteceu uma coisa incrível, você não vai acreditar, encontramos um índio na floresta!  Ele agora é nosso amigo e conhecemos a aldeia dele.

Então o vovô disse:

-Não é possível não há nenhuma aldeia aqui nessa região.                                                As crianças olharam assustados umas para as outras como será que isto aconteceu será que estavam ficando loucos. Correram até ao celeiro para certificarem se o pônei estava ali. E arregalaram os olhos, pois ali estava o pônei comendo seu feno. Alice apressada chamou os irmãos para o quarto para conversarem:

- Matias, foi tudo real o que a gente viu, não é? Indagou Alice.

- Tiago o que você acha? Perguntou Matias.

Foi àquela discussão ninguém entendia nada, dona Mariquinha entrou no quarto de repente e foi falando:

           - Vamos crianças! Todos tomar banho enquanto preparo um lanche para vocês já é tarde e devem estar famintos.

As crianças obedeceram à avó e logo desceram para lanchar, mas havia um clima de mistério no ar intrigando as crianças, comeram todo o lanche, e agradeceram aos avôs. Alice ajudou a avó a retirar a louça da mesa e foi até a cozinha enxugar a louça, aonde não se conteve e perguntou:

         -vovó você tem certeza que aqui não tem uma tribo de índios?

Vovó Mariquinha sem olhar para a neta respondeu:

        - Sabe Alice há muitos anos moro aqui e nunca vi nada, mas as pessoas do vilarejo comentam que algumas crianças haviam conversado com indiozinhos, na mata próxima ao vilarejo. Mas, deixe isso pra lá. Tudo não passa de brincadeira de criança. Vamos todos ver um pouco de TV?

 A vovó e seus netinhos queridos ficaram assistindo o filme “A Era do Gelo II”.  Anoiteceu.

Tiago e Matias, sentados no sofá, conversavam sobre as coisas estranhas que aconteceram, enquanto Alice ajudava a vovó a arrumar a mesa para o jantar. De repente, Alice grita:

 - Vovó! Vovó! Tem um penacho na janela!

 Todos olham  para a mesma direção... Avistam um pequeno vulto correndo em direção à velha Goiabeira.

 As crianças saem da casa agitadas, exclamando:

 - É o nosso amiguinho índio, vovô! É o nosso amiguinho índio, vovó! Ele existe! Ele existe!

  Vovô e vovó, em silêncio se entreolham e  as crianças perceberam que os avós estavam escondendo algo deles.  Eles desconfiaram que havia mais um mistério para ser desvendado.

-Vovô porque você nunca nos contou sobre a aldeia de índios que existe na floresta? Perguntou Alice um tanto assustada com o que estava acontecendo.

-É mesmo vovô, e porque vocês nos disseram que não existem índios por aqui? Replicou Tiago.

- Crianças, ouçam com atenção, disse vovô: - quando eu era criança como vocês me aventurava pela floresta junto com meu melhor amigo de infância, o Alberto, todos os dias inventávamos uma brincadeira diferente, porém um dia resolvemos que  iríamos brincar do outro lado do riacho, local que havia sido recomendado por meu pai que eu nunca fosse. Mas sabem como é curiosidade de criança, eu e o Alberto resolvemos ir até lá  desobedecendo as ordens de meu pai. O riacho que ficava do lado proíbido tinha um local muito bom para se tomar banho, eu e o Alberto tiramos nossas roupas e mergulhamos na água que estava bem quentinha. Estavamos nos divertinho muito quando percebemos que ali havia uma entrada secreta, um pouco escondida pelas árvores. Nossa!  Aquilo aguçou a nossa curiosidade, ficamos nos olhando com ar de dúvida, e resolvemos ir até lá para ver onde daria. Era uma entrada muito escura, não dava para ver nada, fomos entrando devagar um junto do outro para dar mais coragem. Estavamos a alguns passos  quando sentimos algo nos tocar, quando olhamos para trás era um índio, nem preciso dizer o quanto corremos de tanto medo que ficamos, chegamos até o riacho e nadamos rapidamente sem olhar para trás, até que ouvimos:

- Esperem, esperem!!!

Nos escondemos atrás de uma árvore e olhamos devagar para trás enquanto a voz se aproximava... Estava começando a anoitecer e ficamos com mais medo ainda até que surgiu a nossa frente o Piatã.

- Piatã?? Perguntaram as crianças.

- Sim, que significa “forte”... Quando ele apareceu na nossa frente, demos um berro tão grande e tão forte que até ele se assustou, mas depois pediu para nós não ficarmos com medo. Ele disse que estava alí para nos alertar do perigo da floresta, pois há muitos anos atrás um índio chamado Acauã fez uma maldição para quem encostasse na porta de pedra.

- Porta de pedra? O que é isso, onde fica isso? Nossa, estamos ficando com medo...

            - Meus queridos, há muitos e muitos anos atrás... os verdadeiros habitantes destas terras eram os índios Bororos, eram homens fortes, robustos, caçadores e coletores de frutas. Viviam em harmonia com a natureza,  eram na verdade, protetores da natureza. Mas, apareceram homens gananciosos que cobiçaram estas terras e com armas de fogo tentaram expulsar os índios, principalmente aqueles que não colaborassem na retirada da madeira. Estes homens queriam na verdade tomar posse das terras dos Bororós. Então, levantou-se o Pajé Bororó!

- Pajé Bororó?! Mas quem é_perguntou Tiago.

Era um índio feiticeiro, que tinha poderes sobrenaturais! Ele começou a dançar e invocar os deuses da aldeia.

- E o que aconteceu? – curiosa acrescentou Alice.

Bem... o povo conta que uma grande pedra rolou do penhasco e protegeu a aldeia, transformando-se numa grande porta de pedra, e quem encostar nesta pedra se transforma em um pássaro.

- Pássaro?  Que pássaro vovô ? Perguntou Tiago.

- O povo diz que se transformam em araras. Por isso que tem tantas araras neste lugar!

Com os olhos arregalados as crianças entreolham-se e exclamaram:

- As penas dos penachos do indiozinho eram de araras!!!!!

E assim as crianças ficaram curiosas para saberem se realmente a porta de pedra transformava as pessoas em pássaros, mas nunca se atreveram a encostar a mão.




sexta-feira, 11 de maio de 2012

 - Ações
“A prática é a alma do conhecimento”. – Thomas Adams.

“Toda ação de nossa vida toca alguma corda que vibrará na eternidade”. – E. H. Chapin.

“As ações dos homens são os melhores indicadores de seus princípios”. – Stephen Charnock.

“A prática é a própria vida da piedade”. – William S. Plumer.

“As ações são o fruto próprio do conhecimento”. – Thomas fuller.

"Uma longa viagem começa com um único passo". – Lao-Tsé.

"Nunca duvide que poucos cidadãos comprometidos com seus semelhantes possam mudar o mundo. Foi assim que já se conseguiu alguma coisa". – Margareth Mead.

"Não fazer nada é o trabalho mais cansativo do mundo; pois, você não pode se demitir e descansar". – Thomas Paine.

"A história contará sobre as nossa ações, e não das nossas boas intenções". – H. Kissinger.

"A sabedoria da vida não está em fazer aquilo que se gosta, mas em gostar daquilo que se faz". – Leonardo da Vinci.

"Não conheço fato mais encorajador que a inquestionável capacidade do homem para elevar sua vida através de um esforço consciente". – Henry David Thoreau.

ESSAS ATIVIDADES FORAM REALIZADAS NA ESCOLA MUNICIPAL PROFESSOR KÓ YAMAWAKI, CURITIBA-PR.